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Açudes do Semiárido

Atravessando o sexto ano seguido de baixas precipitações, o Semiárido do Nordeste permanece em situação crítica em termos de disponibilidade hídrica, já que os índices de chuvas de 2017 não têm sido suficientes nem mesmo para a manutenção dos estoques, na maioria dos casos. A comparação do nível de armazenamento dos reservatórios do Semiárido em outubro deste ano com outubro do ano passado mostra nova queda de volume em três, dos oito estados monitorados: Bahia, Piauí e Rio Grande do Norte. O volume do reservatório equivalente da Região Nordeste, considerando os empreendimentos com capacidade maior ou igual a 10 hectômetros, ou seja, que podem armazenar pelo menos dez bilhões de litros, era de 16,4% ao final de setembro deste ano - no mesmo período de 2016 esse número chegou a 18% e, em 2015, alcançou a marca de 21,8%. Dos 533 reservatórios que a ANA monitora na região, 103 estão secos, com destaque para os Estados informados acima, que concentram a maior parte dos reservatórios secos do Nordeste. A presença do fenômeno El Niño já indicava um ano também seco no Nordeste, o que vem sendo confirmado.

O período de chuvas deste ano no sertão Nordestino, que vai até maio, chega ao fim com casos críticos que ensejam acompanhamento constante e regras de restrição do uso da água por parte da ANA e dos órgãos gestores dos respectivos estados. É o caso do Rio Grande do Norte e da Paraíba que dividem os açudes Curema e Mãe d'Água, na Bacia do Rio Piranhas e Açu, e seguem regras especiais de usos nos rios e reservatórios desde setembro de 2013. Em Campina Grande, no entorno do açude Epitácio Pessoa, conhecido como Boqueirão, a irrigação está suspensa desde julho de 2014 e houve corte de 50% na captação da companhia de saneamento, a Cagepa. Há regras de uso também no reservatório Armando Ribeiro Gonçalves (RN). Clique aqui para conhecer as regras especiais de  alocação de água atualmente vigentes.


* Considerando reservatórios com capacidade acima de 10hm³ ** Valores sujeitos a posterior consolidação *** A partir de fevereiro/2014 considera-se novo volume para os reservatórios Curema e Mãe D'Água, na Paraíba, devido a batimetria realizada pela ANA

 

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A Agência Nacional de Águas dispõe de um sistema de monitoramento de reservatórios do Semiárido para acompanhar os níveis d'água e as vazões afluentes (de entrada) e defluentes (de saída). Essas informações servem de suporte para a tomada de decisão sobre a operação desses barramentos, que deve buscar sempre o atendimento a todos os usos considerando as disposições na legislação vigente (ver Art. 1º da Lei das Águas).

Clique no logotipo e conheça o SAR:                                                           Acompanhe a evolução da seca:

Agência Nacional de Águas - ANA
Setor Policial, área 5, Quadra 3, Blocos "B","L","M" e "T".
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